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3 razões para adotar revestimentos sem microplásticos

A adoção antecipada é importante para validar produtos, preparar sua equipe e promover o bem-estar das pessoas e do planeta. Este material também traz informações sobre os prazos de transição de produtos fitossanitários e a durabilidade dos revestimentos biodegradáveis sem microplásticos.

Conteúdo

  • 3 razões para adotar revestimentos sem microplásticos
  • Por que alguns produtos fitossanitários ainda podem conter microplásticos até 2031?
  • Produtos MPF: o que acontece durante o armazenamento?

 

3 razões para adotar revestimentos sem microplásticos

Em 2023, a Comissão Europeia aprovou a restrição de microplásticos proposta pela Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA), dando um passo importante para proteger o meio ambiente. A medida estabelece que, até 2028, produtos não poderão conter microplásticos adicionados intencionalmente.

 


1. Garantir a qualidade e segurança dos produtos

Embora a restrição só entre em vigor em 2028 na Europa, quem deseja ter certeza de que os novos produtos atendem aos padrões de qualidade e segurança das sementes precisa de tempo suficiente para validar seu desempenho em escala comercial. Essa etapa é fundamental se não for possível substituir todas as variedades ou culturas ao mesmo tempo.

2. Preparação da equipe interna

Um segundo motivo para iniciar a adoção antecipada é que a organização precisa de tempo para se adaptar. Utilizar os novos produtos com antecedência permite que os funcionários se familiarizem com as mudanças.

3. Fazer a escolha certa para o meio ambiente
Ter produtos sem microplásticos é a decisão correta, tanto para as pessoas quanto para o planeta. Quanto antes isso for implementado, melhor para todos.

Por que alguns produtos fitossanitários ainda podem conter microplásticos até 2031?


Entre 2028 e 2031, na União Europeia, algumas sementes serão revestidas com produtos sem microplásticos (MPF), enquanto os produtos fitossanitários incorporados ainda conterão microplásticos.

Isso acontece porque a ECHA informou aos legisladores que a transição de produtos contendo microplásticos para produtos sem microplásticos pode levar até cinco anos, e o processo de novo registro pode levar mais três anos. Por isso, o período total de transição concedido aos produtos fitossanitários é de oito anos.


Produtos MPF: o que acontece durante o armazenamento?


É verdade que os produtos biodegradáveis sem microplásticos têm vida útil mais curta?

 

Jonas Altoé Diretor Global de P&D da Incotec

Jonas Altoe, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento Global da Incotec, explica:

“Felizmente, não. Para garantir a estabilidade e durabilidade de nossos revestimentos líquidos, usamos conservantes que impedem o crescimento microbiano. Isso protege o produto da biodegradação e garante uma vida útil mínima de dois anos quando armazenado conforme recomendado. Após a aplicação nas sementes, o revestimento mantém seu desempenho, com confiabilidade equivalente às gerações anteriores. A biodegradação do filme aplicado só ocorre em contato com a água. Sementes armazenadas corretamente não sofrem impactos negativos do revestimento, preservando propriedades importantes como fluxo e liberação de pó.”

Veja edições anteriores.