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Três formas de alimentar o mundo de forma sustentável

A população mundial está crescendo a uma taxa de 1,05% ao ano. Até 2050, a estimativa é termos 10 bilhões de pessoas na Terra. Com a pandemia do COVID-19 demonstrando como o mundo pode ser facilmente desestabilizado, a importância de sólidos pilares para sustentar a estabilidade mundial é dolorosamente clara. Um desses pilares é a segurança alimentar a longo prazo. Alimentar o mundo de uma forma sustentável nunca foi tão decisivo como agora e grandes transformações são necessárias.

Então, qual é a solução? Como podemos alimentar o mundo agora e no futuro de uma forma que não seja prejudicial ao nosso planeta? Este é um enorme problema e complexo e não há uma solução única. Somente uma perspectiva integrada pode torná-la possível: um esforço mundial com diversas indústrias fazendo sua parte.
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1. Fazer valer cada semente 

Um terço da comida produzida mundialmente é desperdiçada ou perdida em algum ponto da cadeia de fornecimento. Uma redução significativa desse desperdício seria, sem dúvida, um passo significativo em direção à solução para a iminente crise alimentar. Eliminar o desperdício e aumentar a eficiência dos processos agrícolas é outra forma. Quando nos referimos à produção alimentícia sustentável aproveitar ao máximo aquilo que temos é crucial. Neste processo crescente, o ponto de início é a semente.
Boas sementes, quando tratadas bem e sob as condições certas, produzirão uma lavoura saudável e produtiva. Estas condições, no entanto, nem sempre podem ser controladas. Clima, temperatura ou mesmo as condições fisiológicas das próprias sementes, são fatores que geralmente estão fora de nosso controle. Porém, a tecnologia em sementes está altamente avançada e existem forma de otimizar os resultados a fim de garantir que você obtenha o melhor de cada semente sob quaisquer condições.

Por exemplo, o método não-invasivo de separação de sementes de alta qualidade de todas as outras no mesmo lote. Esta técnica avalia o embrião da semente utilizando tecnologia de Raio-X e determina a saúde de cada uma das sementes individualmente. Isso permite que os produtores foquem seus esforços no cultivo somente daquelas sementes que lhes vão dar o melhor retorno. Outras tecnologias complexas de priming ativam os processos de desenvolvimento nas sementes e colocam todas do mesmo lote na mesma fase fisiológica - prontas para germinarem rapidamente e de forma uniforme após o plantio. Sementes que germinam ao mesmo tempo, são muito mais propensas a se desenvolverem no mesmo ritmo também. Portanto, quando se trata de produção agrícola, todo o processo não só é mais eficiente, mas o produtor terá uma redução significativa de descarte de mudas que estão atrasadas em seu desenvolvimento.

2. Integracão de conhecimento científico e local

Com os métodos modernos e sofisticados do século XXI, caminhamos por um longo caminho desde os primórdios da agricultura. Porém, a abordagem científica de ponta sobre cultivos não está implantada mundialmente até o momento. Falta de recursos financeiros, pouca informação e inseguranças em relação à posse de terras são alguns dos fatores que atrapalham o aperfeiçoamento agrícola para muitos. O crescimento populacional rápido em países em desenvolvimento anda de mãos dadas com um crescimento correspondente da demanda por alimentos saudáveis. A disseminação do conhecimento e o acesso a tecnologias que possam aumentar a produção agrícola de forma responsável são fundamentais para a segurança alimentar sustentável nestas nações emergentes.

Adotar novas formas de agricultura de precisão é o fator-chave para aumentar os retornos agrícolas tanto na produção quanto na renda, e possibilitará que os agricultores produzam mais e melhorem a qualidade de seus produtos. Contudo, a acessibilidade a essas tecnologias não é o suficiente.  As necessidades tecnológicas a serem adaptadas para servir a esses novos mercados nos quais cultivadores e agricultores trabalhem em condições e cultivos que não possam ser comparados com aqueles do mundo ocidental. 

3. Busque sempre a forma mais sustentável

Autoridades legisladoras e reguladoras desempenham um papel importante na proteção do planeta e de seus habitantes. Autoridades mundiais, regionais e nacionais regulam as práticas e substâncias utilizadas na agricultura. Um número crescente de medidas legislativas foram impostas para proibir produtos que se acredita que sejam nocivos. Frequentemente sujeitos a controvérsias, estas medidas são, contudo, vinculadoras, e o setor agrícola se adapta de acordo com a introdução de novas práticas.

Progressividade real, no entanto, está mais relacionada a uma atitude proativa. A antecipação de novas regulamentações é um passo à frente, mas melhor do que isso, é mudar através da vontade de sempre buscar as soluções mais sustentáveis e a melhor qualidade possível. A boa notícia é que a mudança pode ser vista, e muitas empesas não estão esperando até que a legislação os coloque contra a parede, mas estão tomando a iniciativa de uma forma responsável.

Neste ano, Croda, a controladora da Incotec, anunciou seu comprometimento com uma postura positiva em relação às pessoas, ao solo e ao clima até 2030. Alinhado a isso, lançamos nossa estratégia “Missão Zero” em 2019 - trilhando o caminho para nos tornarmos significativamente mais sustentável. Estas não são promessas em vão. Tornaremos o tratamento de sementes mais sustentável de forma ativa, desenvolvendo alternativas para substituir revestimentos com microplásticos, estendendo nossa gama de produtos orgânicos e trabalhando em técnicas para a implantação bem-sucedida de biológicos como proteção de sementes. 

Como a Incotec contribui para uma agricultura sustentável?